Câmara reprime manifestação pacífica dos servidores públicos contra o PLC 257/2016
- segunda-feira, 1 de agosto de 2016.
Entidades representativas dos servidores públicos brasileiros de diferentes estados e classes, reuniram-se durante toda esta segunda-feira (1º), no plenário 2, da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), para discutir estratégias comuns para derrubar o Projeto de Lei Complementar 257/2016, de iniciativa da Presidência da República, encaminhado à Câmara dos Deputados, em caráter de urgência.
Diretores do SindJustiça-RN participaram da mobilização. O clima ficou tenso após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, proibir o acesso ao plenário dos servidores, que vieram de praticamente todos os estados do país para acompanhar de perto a votação da urgência ao PLP 257.
O diretor-coordenador do SindJustiça-RN, Gersonilson Martins, criticou o autoritarismo do presidente da Câmara."Proibiram nossa ano Plenário da Câmara e colocaram grades no acesso principal impedindo que os demais sindicalistas entrassem. Eles querem votar a todo custo o PLP 257 do jeito que está, ou seja, passando o ônus de todo déficit dos Estados para os servidores", disse
Sob o falso manto do ajuste fiscal, o governo interino Michel Temer fez um pacto de postergação das dívidas dos Governos estaduais com a União. Mas a contrapartida dos estados pode ser chamada de saco de maldades contra os servidores estaduais:
- Não concessão de reajustes inflacionários
- Não concessão de promoções e progressões de carreira
- Não realização de concursos públicos
- Contratação de terceirizados
- Alteração no percentual pago pelo servidor de 11 para 14%.
Sem querer discutir o PLP 257 com os trabalhadores, a saída do presidente da "Casa do Povo" foi confiná-los em auditórios e depois impedir que ocupassem as galerias para acompanhar a sessão. Por fim, como último ato, os seguranças fecharam todas as portas barrando o acesso às dependências da Câmara e de conversar com os deputados.A luta contra o arrocho continua nesta terça-feira, quando o projeto poderá ser votado.
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Relator apresenta parecer sobre dívidas dos estados; discussão começa nesta terça. Clique aqui e leia.
Trabalhadores do judiciário retomarão mobilização na Câmara contra retrocessos nesta terça. Clique aqui e leia.
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Diretores do SindJustiça-RN participaram da mobilização. O clima ficou tenso após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, proibir o acesso ao plenário dos servidores, que vieram de praticamente todos os estados do país para acompanhar de perto a votação da urgência ao PLP 257.
O diretor-coordenador do SindJustiça-RN, Gersonilson Martins, criticou o autoritarismo do presidente da Câmara."Proibiram nossa ano Plenário da Câmara e colocaram grades no acesso principal impedindo que os demais sindicalistas entrassem. Eles querem votar a todo custo o PLP 257 do jeito que está, ou seja, passando o ônus de todo déficit dos Estados para os servidores", disse
Sob o falso manto do ajuste fiscal, o governo interino Michel Temer fez um pacto de postergação das dívidas dos Governos estaduais com a União. Mas a contrapartida dos estados pode ser chamada de saco de maldades contra os servidores estaduais:
- Não concessão de reajustes inflacionários
- Não concessão de promoções e progressões de carreira
- Não realização de concursos públicos
- Contratação de terceirizados
- Alteração no percentual pago pelo servidor de 11 para 14%.
Sem querer discutir o PLP 257 com os trabalhadores, a saída do presidente da "Casa do Povo" foi confiná-los em auditórios e depois impedir que ocupassem as galerias para acompanhar a sessão. Por fim, como último ato, os seguranças fecharam todas as portas barrando o acesso às dependências da Câmara e de conversar com os deputados.A luta contra o arrocho continua nesta terça-feira, quando o projeto poderá ser votado.
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Relator apresenta parecer sobre dívidas dos estados; discussão começa nesta terça. Clique aqui e leia.
Trabalhadores do judiciário retomarão mobilização na Câmara contra retrocessos nesta terça. Clique aqui e leia.
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