FMI alerta que Inteligência Artificial poderá afetar 40% dos empregos no mundo
- segunda-feira, 15 de janeiro de 2024.
Em publicação divulgada neste último final de semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que quase 40% dos empregos em todo o mundo podem ser afetados pelo aumento da Inteligência Artificial (IA). O resultado disso poderá ser o aprofundamento das desigualdades sociais.
De acordo com a chefe do FMI, Kristalina Georgieva, "como a IA continua a ser adaptada por mais trabalhadores e empresas, espera-se que ajude e prejudique a força de trabalho humana". Ela ainda acrescentou que os efeitos devem ser sentidos mais profundamente nas economias avançadas do que nos mercados emergentes, em parte porque os trabalhadores de "colarinho branco" são vistos como mais em risco do que os trabalhadores manuais.
Em economias mais desenvolvidas, por exemplo, até 60% dos empregos podem ser afetados pela IA. Aproximadamente metade deles pode se beneficiar de como a IA promove maior produtividade, disse ela.
"Para a outra metade, os aplicativos de IA podem executar tarefas-chave atualmente executadas por seres humanos, o que poderia reduzir a demanda de trabalho, levando a salários mais baixos e contratação reduzida. (...) Nos casos mais extremos, alguns desses empregos podem desaparecer", escreveu Georgieva, citando a análise do FMI.
Nos mercados emergentes e nos países de menor renda, espera-se que 40% e 26% dos empregos sejam afetados pela IA, respectivamente. Os mercados emergentes referem-se a lugares como a Índia e o Brasil com crescimento econômico sustentado, enquanto os países de baixa renda referem-se a economias em desenvolvimento com renda per capita caindo dentro de um certo nível, como Burundi e Serra Leoa.
Georgieva ainda alertou que o uso da IA poderia aumentar as chances de agitação social, especialmente se os trabalhadores mais jovens e menos experientes aproveitassem a tecnologia como uma maneira de ajudar a aumentar sua produção, enquanto os trabalhadores mais seniores lutam para acompanhar.
A IA se tornou um tópico quente no Fórum Econômico de Davos no ano passado, quando o ChatGPT tomou o mundo. A sensação do chatbot, que é alimentada pela IA generativa, provocou conversas sobre como ela poderia mudar a maneira como as pessoas trabalham em todo o mundo devido à sua capacidade de escrever ensaios, discursos, poemas e muito mais.
Desde então, as atualizações da tecnologia expandiram o uso de chatbots e sistemas de IA, tornando-os mais comuns e estimulando investimentos maciços.
"A IA transformará a economia global", escreveu ela. "Vamos garantir que ela beneficie a humanidade."
Assessoria SindJustiçaRN, com Agência Brasil e CNN
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De acordo com a chefe do FMI, Kristalina Georgieva, "como a IA continua a ser adaptada por mais trabalhadores e empresas, espera-se que ajude e prejudique a força de trabalho humana". Ela ainda acrescentou que os efeitos devem ser sentidos mais profundamente nas economias avançadas do que nos mercados emergentes, em parte porque os trabalhadores de "colarinho branco" são vistos como mais em risco do que os trabalhadores manuais.
Em economias mais desenvolvidas, por exemplo, até 60% dos empregos podem ser afetados pela IA. Aproximadamente metade deles pode se beneficiar de como a IA promove maior produtividade, disse ela.
"Para a outra metade, os aplicativos de IA podem executar tarefas-chave atualmente executadas por seres humanos, o que poderia reduzir a demanda de trabalho, levando a salários mais baixos e contratação reduzida. (...) Nos casos mais extremos, alguns desses empregos podem desaparecer", escreveu Georgieva, citando a análise do FMI.
Nos mercados emergentes e nos países de menor renda, espera-se que 40% e 26% dos empregos sejam afetados pela IA, respectivamente. Os mercados emergentes referem-se a lugares como a Índia e o Brasil com crescimento econômico sustentado, enquanto os países de baixa renda referem-se a economias em desenvolvimento com renda per capita caindo dentro de um certo nível, como Burundi e Serra Leoa.
Georgieva ainda alertou que o uso da IA poderia aumentar as chances de agitação social, especialmente se os trabalhadores mais jovens e menos experientes aproveitassem a tecnologia como uma maneira de ajudar a aumentar sua produção, enquanto os trabalhadores mais seniores lutam para acompanhar.
A IA se tornou um tópico quente no Fórum Econômico de Davos no ano passado, quando o ChatGPT tomou o mundo. A sensação do chatbot, que é alimentada pela IA generativa, provocou conversas sobre como ela poderia mudar a maneira como as pessoas trabalham em todo o mundo devido à sua capacidade de escrever ensaios, discursos, poemas e muito mais.
Desde então, as atualizações da tecnologia expandiram o uso de chatbots e sistemas de IA, tornando-os mais comuns e estimulando investimentos maciços.
"A IA transformará a economia global", escreveu ela. "Vamos garantir que ela beneficie a humanidade."
Assessoria SindJustiçaRN, com Agência Brasil e CNN
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