Greve no Judiciário começa com grande adesão e atividades em sete cidades
- terça-feira, 17 de março de 2015.
Com grande adesão, a greve dos trabalhadores do Judiciário Potiguar teve inicio nesta terça-feira, 17/03, só permanecendo no trabalho o número de servidores necessário ao cumprimento da Lei de Greve. Houve atos públicos em Natal, Mossoró, Caicó, Currais Novos, Pau dos Ferros, Santa Cruz e Ceará-mirim.
Na capital, a atividade se deu em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes e contou com cerca de 400 sindicalizados ao Sindicato da Justiça (Sisjern). Em Mossoró, como ato simbólico, os servidores plantaram uma arvore.
"Nossa greve começou organizada e com grande adesão. Vamos vencer!", exclamou Bernardo Fonseca, Diretor-coordenador do Sindicato da Justiça (Sisjern)
O movimento paredista luta pela não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
A paralisação foi aprovada por unanimidade na última quinta-feira, 12/03, em uma Assembleia Geral Extraordinária que contou com a presença de cerca de 500 servidores.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, no dia anterior - quarta-feira, 11/03 - ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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Na capital, a atividade se deu em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes e contou com cerca de 400 sindicalizados ao Sindicato da Justiça (Sisjern). Em Mossoró, como ato simbólico, os servidores plantaram uma arvore.
"Nossa greve começou organizada e com grande adesão. Vamos vencer!", exclamou Bernardo Fonseca, Diretor-coordenador do Sindicato da Justiça (Sisjern)
O movimento paredista luta pela não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
A paralisação foi aprovada por unanimidade na última quinta-feira, 12/03, em uma Assembleia Geral Extraordinária que contou com a presença de cerca de 500 servidores.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, no dia anterior - quarta-feira, 11/03 - ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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