AGE repassa conquistas, discute cisão e futuro dos funcionários do Sindicato
- sábado, 5 de dezembro de 2015.
Dois assuntos dominaram os debates na Assembléia Geral Extraordinária realizada neste sábado, 05, no Fórum Miguel Seabra, pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Poder Judiciário: a unidade da categoria, ameaçada por um grupo de oficiais de justiça, que há tempos tenta criar um sindicato paralelo; e o futuro dos funcionários do Sindicato, vítimas nas redes sociais de boatos e terrorismo acerca de demissões.
No primeiro caso, da cisão dos oficiais, foi aprovada pela AGE uma resolução por unanimidade que defende a manutenção e ampliação de todas as ações políticas, administrativas e jurídicas, como aliás prevêem a Constituição e o Estatuto do Sindicato, assegurando o SindJustiça como único representante de todos os trabalhadores e trabalhadoras da justiça do Rio Grande do Norte.
A questão dos funcionários foi levantada de forma mais enfática por Chibério Júnior, que leu um texto defendendo o emprego dos trabalhadores e propôs a criação de uma comissão para acompanhar a situação. Chibério copiou e leu relatos de colegas que postaram no WhatsApp defendendo a demissão dos trabalhadores. Claro que a ação dessa minoria desumana, que demonstra ter aprendido rapidamente as lições de Cláudio Santos, chegou aos trabalhadores, que estão apreensivos.
Depois de debate a proposta de Chibério, com concordância do próprio, foi retirada e em seu lugar foi aprovada, também por unanimidade, que as ameaças aos empregos dos funcionários serão tratadas na próxima terça-feira, às 18 horas, durante reunião entre as comissões de transição, formadas por representantes da atual Diretoria e da que assumirá em 7 de janeiro de 2016.
A esperança é que o bom senso prevaleça e que se entenda que não existe funcionário da diretoria ou de diretores, mas sim do Sindicato, profissionais que se qualificaram durante anos para melhor servir à base.
"Quero que conste em ata minha preocupação com perseguição e assédio moral contra os funcionários por parte da nova Diretoria e coloco-me à disposição como testemunha em favor deles na justiça caso isso venha a ocorrer", afirmou Chibério, bastante preocupado com a boataria.
BALANÇO BREVE
Na abertura da AGE, o Diretor-coordenador Bernardo Fonseca, fez um rápido balanço da gestão que está se encerrando e agradeceu aos funcionários pela dedicação integral. Citou, entre outras conquistas e vitórias, a legalização e reformas da sede administrativa e do Cosec; auxílio-alimentação; isonomia dos diretores de secretaria; manutenção de 100% da GTNS por mais de 8 anos; reajuste salarial; manutenção da função de chefe de secretaria; as ADI 4303 e 2433 e a ADPF 192.
O enfrentamento à intentona sindical por parte dos oficiais de justiça mereceu referência na fala de Bernardo, que enfatizou também uma vitória política importantíssima, a participação de 1.015 trabalhadores em uma das assembleias realizadas durante a última greve.
Com relação à campanha divisionista dos oficiais, foi dada uma boa notícia, uma Ação Declaratória do TRT reconheceu o SindJustiça como único representante de todos os servidores do judiciário potiguar. Não é possível que depois dessa decisão judicial, eles não entendam que a divisão e a desunião são os caminhos mais rápidos para os trabalhadores serem esmagados.
Durante a Assembleia, tanto Bernardo quanto Alexandre Negão, disseram que deixam a diretoria, mas continuarão lutando em favor da categoria, apoiando as teses e políticas que forem benéficas aos trabalhadores como um todo. E uma das propostas que entrará em pauta em 2016 e que contará com o apoio total dos dois é a reposição das perdas salariais. A reposição, disseram ambos, deverá ser o norte da categoria no próximo ano.
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No primeiro caso, da cisão dos oficiais, foi aprovada pela AGE uma resolução por unanimidade que defende a manutenção e ampliação de todas as ações políticas, administrativas e jurídicas, como aliás prevêem a Constituição e o Estatuto do Sindicato, assegurando o SindJustiça como único representante de todos os trabalhadores e trabalhadoras da justiça do Rio Grande do Norte.
A questão dos funcionários foi levantada de forma mais enfática por Chibério Júnior, que leu um texto defendendo o emprego dos trabalhadores e propôs a criação de uma comissão para acompanhar a situação. Chibério copiou e leu relatos de colegas que postaram no WhatsApp defendendo a demissão dos trabalhadores. Claro que a ação dessa minoria desumana, que demonstra ter aprendido rapidamente as lições de Cláudio Santos, chegou aos trabalhadores, que estão apreensivos.
Depois de debate a proposta de Chibério, com concordância do próprio, foi retirada e em seu lugar foi aprovada, também por unanimidade, que as ameaças aos empregos dos funcionários serão tratadas na próxima terça-feira, às 18 horas, durante reunião entre as comissões de transição, formadas por representantes da atual Diretoria e da que assumirá em 7 de janeiro de 2016.
A esperança é que o bom senso prevaleça e que se entenda que não existe funcionário da diretoria ou de diretores, mas sim do Sindicato, profissionais que se qualificaram durante anos para melhor servir à base.
"Quero que conste em ata minha preocupação com perseguição e assédio moral contra os funcionários por parte da nova Diretoria e coloco-me à disposição como testemunha em favor deles na justiça caso isso venha a ocorrer", afirmou Chibério, bastante preocupado com a boataria.
BALANÇO BREVE
Na abertura da AGE, o Diretor-coordenador Bernardo Fonseca, fez um rápido balanço da gestão que está se encerrando e agradeceu aos funcionários pela dedicação integral. Citou, entre outras conquistas e vitórias, a legalização e reformas da sede administrativa e do Cosec; auxílio-alimentação; isonomia dos diretores de secretaria; manutenção de 100% da GTNS por mais de 8 anos; reajuste salarial; manutenção da função de chefe de secretaria; as ADI 4303 e 2433 e a ADPF 192.
O enfrentamento à intentona sindical por parte dos oficiais de justiça mereceu referência na fala de Bernardo, que enfatizou também uma vitória política importantíssima, a participação de 1.015 trabalhadores em uma das assembleias realizadas durante a última greve.
Com relação à campanha divisionista dos oficiais, foi dada uma boa notícia, uma Ação Declaratória do TRT reconheceu o SindJustiça como único representante de todos os servidores do judiciário potiguar. Não é possível que depois dessa decisão judicial, eles não entendam que a divisão e a desunião são os caminhos mais rápidos para os trabalhadores serem esmagados.
Durante a Assembleia, tanto Bernardo quanto Alexandre Negão, disseram que deixam a diretoria, mas continuarão lutando em favor da categoria, apoiando as teses e políticas que forem benéficas aos trabalhadores como um todo. E uma das propostas que entrará em pauta em 2016 e que contará com o apoio total dos dois é a reposição das perdas salariais. A reposição, disseram ambos, deverá ser o norte da categoria no próximo ano.
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