CNJ faz nota de repúdio contra declarações de corregedora
- quarta-feira, 28 de setembro de 2011.
Fonte: uol.com.br - 27/09/2011
BRASÍLIA - O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, abriu a sessão da manhã desta terça-feira com a leitura de uma nota "em repúdio a declarações publicadas em jornais, que de forma generalizada ofendem a idoneidade e a dignidade de todos os magistrados e de todo o Poder Judiciário".
A nota não menciona o nome da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon. Mas foi uma referência velada a uma entrevista recente da ministra à Associação Paulista de Jornais (APJ). A ministra diz na entrevista que a magistratura sofre com "bandidos de toga" e critica a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) apresentada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para questionar o poder do CNJ de investigar e punir juízes. Segundo Eliana, a Adin é o "primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga". A ação está na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (28).
A nota lida esta manhã foi assinada por Peluso e outros 11 conselheiros - todos os presentes, a não ser pela própria ministra Eliana. O documento repudia "acusações levianas que, sem identificar pessoas, nem propiciar qualquer defesa, lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade."
A sessão de hoje do CNJ começou com mais de uma hora de atraso, devido a uma reunião dos conselheiros, a portas fechadas, em que foi redigida a nota. A ministra Eliana estava presente na reunião, mas evitou comentar o assunto. Durante a leitura da nota, houve um clima de constrangimento. A AMB também divulgou nota esta tarde em repúdio as declarações da ministra.
(Maíra Magro | Valor)
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BRASÍLIA - O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, abriu a sessão da manhã desta terça-feira com a leitura de uma nota "em repúdio a declarações publicadas em jornais, que de forma generalizada ofendem a idoneidade e a dignidade de todos os magistrados e de todo o Poder Judiciário".
A nota não menciona o nome da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon. Mas foi uma referência velada a uma entrevista recente da ministra à Associação Paulista de Jornais (APJ). A ministra diz na entrevista que a magistratura sofre com "bandidos de toga" e critica a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) apresentada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para questionar o poder do CNJ de investigar e punir juízes. Segundo Eliana, a Adin é o "primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga". A ação está na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (28).
A nota lida esta manhã foi assinada por Peluso e outros 11 conselheiros - todos os presentes, a não ser pela própria ministra Eliana. O documento repudia "acusações levianas que, sem identificar pessoas, nem propiciar qualquer defesa, lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade."
A sessão de hoje do CNJ começou com mais de uma hora de atraso, devido a uma reunião dos conselheiros, a portas fechadas, em que foi redigida a nota. A ministra Eliana estava presente na reunião, mas evitou comentar o assunto. Durante a leitura da nota, houve um clima de constrangimento. A AMB também divulgou nota esta tarde em repúdio as declarações da ministra.
(Maíra Magro | Valor)
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