Marcha dos servidores reúne mais de 7 mil pessoas no centro de Brasília
- quarta-feira, 14 de setembro de 2016.
Sob um sol escaldante, diretores da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados e sindicatos filiados de todas as regiões do país se reuniram ontem (13) com cerca de 7 mil pessoas para participar da caminhada no centro de Brasília, que faz parte da Jornada de Lutas em Defesa da Democracia, dos Direitos e Contra o Retrocesso. O ato unificado foi chamado para protestar contra a PEC 241 e o PLP 257 (agora denominado PLC 54), que ameaçam investimentos em serviços públicos essenciais por pelo menos duas décadas.
A manifestação teve início no Museu Nacional, parou em frente ao Congresso Nacional e depois seguiu até o Ministério da Fazenda. Durante o ato, as lideranças dos movimentos sindical e sociais se revezaram ao microfone. Em comum, no discurso de todos, a construção da greve-geral era retratada de maneira firme.
Os diretores da Federação, Marcos Fabre e Israel Borges conduziram os representantes dos sindicatos durante todo o ato. Para Israel Borges, "a caminhada é para mostrar que toda classe mostra-se unida e lutando pelos mesmos direitos. Não vamos aceitar retrocessos. Será nas ruas que vamos barrar as reformas da Previdência e do Trabalho", afirmou.
Marcos Fabre, disse que "Nós estamos no caminho certo. Esse ataque aos servidores públicos é também um ataque aos serviços públicos e, consequentemente, toda a sociedade.", encerrou.
Desde as 9h os sindicatos estavam concentrados para a grande mobilização, na tenda instalada no canteiro central da Esplanada dos Ministérios.
Projetos de retrocessos
A PEC 241 implementa o teto para os gastos públicos nos próximos vinte anos e irá afetar todos os trabalhadores do serviço público, inclusive do judiciário, e as áreas prioritárias da Seguridade Social, ou seja, Saúde, Previdência e Assistência Social. Segundo especialistas, se o projeto for aprovado, haverá um juma redução drástica e investimentos em políticas públicas essenciais, fazendo com que programas que assistem à população sejam descaracterizados ou extintos.
Já o PLP 257, que agora é conhecido no Senado por PLC 54, prevê medidas de contenção de custos que vão do arrocho salarial dos servidores públicos à privatização de empresas estatais. Caso aprovado, o texto ainda abre possibilidade para o descumprimento da política de valorização do salário mínimo.
FONTE: FENAJUD
Voltar
A manifestação teve início no Museu Nacional, parou em frente ao Congresso Nacional e depois seguiu até o Ministério da Fazenda. Durante o ato, as lideranças dos movimentos sindical e sociais se revezaram ao microfone. Em comum, no discurso de todos, a construção da greve-geral era retratada de maneira firme.
Os diretores da Federação, Marcos Fabre e Israel Borges conduziram os representantes dos sindicatos durante todo o ato. Para Israel Borges, "a caminhada é para mostrar que toda classe mostra-se unida e lutando pelos mesmos direitos. Não vamos aceitar retrocessos. Será nas ruas que vamos barrar as reformas da Previdência e do Trabalho", afirmou.
Marcos Fabre, disse que "Nós estamos no caminho certo. Esse ataque aos servidores públicos é também um ataque aos serviços públicos e, consequentemente, toda a sociedade.", encerrou.
Desde as 9h os sindicatos estavam concentrados para a grande mobilização, na tenda instalada no canteiro central da Esplanada dos Ministérios.
Projetos de retrocessos
A PEC 241 implementa o teto para os gastos públicos nos próximos vinte anos e irá afetar todos os trabalhadores do serviço público, inclusive do judiciário, e as áreas prioritárias da Seguridade Social, ou seja, Saúde, Previdência e Assistência Social. Segundo especialistas, se o projeto for aprovado, haverá um juma redução drástica e investimentos em políticas públicas essenciais, fazendo com que programas que assistem à população sejam descaracterizados ou extintos.
Já o PLP 257, que agora é conhecido no Senado por PLC 54, prevê medidas de contenção de custos que vão do arrocho salarial dos servidores públicos à privatização de empresas estatais. Caso aprovado, o texto ainda abre possibilidade para o descumprimento da política de valorização do salário mínimo.
FONTE: FENAJUD
Voltar