Greve: Servidores de comarcas próximas à capital participarão de Ato em Natal, nesta terça
- segunda-feira, 16 de março de 2015.
Terá inicio nesta terça-feira, dia 17/03, a greve por tempo indeterminado dos trabalhadores do Judiciário Potiguar. O movimento terá inicio às 8h, com realizações de atos públicos nas proximidades dos principais fóruns do estado. No dia seguinte - quarta-feira, 18/03 - haverá um grande Ato na Praça Sete de Setembro, onde esta situada a sede do TJRN.
Em Natal, a atividade será em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova e contará com a presença dos servidores lotados nas comarcas de Arês, Extremoz, Monte Alegre, Nizia Floresta, Pedro Velho, Poço Branco, Taipu, Touros, Canguaretama, Goianinha, Macaíba, Parnamirim, Santo Antonio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Tangará.
O movimento paredista luta pela não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pela Presidência do Tribunal; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
A paralisação foi aprovada por unanimidade na última quinta-feira, 12/03, em uma Assembleia Geral Extraordinária que contou com a presença de cerca de 500 sindicalizados ao Sisjern.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, no dia anterior - quarta-feira, 11/03 - ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sisjern foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem agora para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Para Bernardo Fonseca, diretor-coordenador do Sisjern, o que ocorreu no Pleno do TJRN mostra que "o presidente e os seus aliados agem para tirar de quem ganha menos e dar a quem ganha mais". "A Justiça foi esfaqueada e a população é a maior prejudicada", disse.
Para o dirigente, "está oficializado o período sombrio na Justiça potiguar, com a instauração de perseguições, insegurança jurídica, ilegalidades, burla a decisões judiciais e retirada de direitos".
Fonseca entende que só a união e a luta da categoria e a força do povo poderão dar um basta "neste regime autoritário".
"Nossa greve é por dignidade e terá uma relação transparente com a população", concluiu.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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Em Natal, a atividade será em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova e contará com a presença dos servidores lotados nas comarcas de Arês, Extremoz, Monte Alegre, Nizia Floresta, Pedro Velho, Poço Branco, Taipu, Touros, Canguaretama, Goianinha, Macaíba, Parnamirim, Santo Antonio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Tangará.
O movimento paredista luta pela não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pela Presidência do Tribunal; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
A paralisação foi aprovada por unanimidade na última quinta-feira, 12/03, em uma Assembleia Geral Extraordinária que contou com a presença de cerca de 500 sindicalizados ao Sisjern.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, no dia anterior - quarta-feira, 11/03 - ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sisjern foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem agora para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Para Bernardo Fonseca, diretor-coordenador do Sisjern, o que ocorreu no Pleno do TJRN mostra que "o presidente e os seus aliados agem para tirar de quem ganha menos e dar a quem ganha mais". "A Justiça foi esfaqueada e a população é a maior prejudicada", disse.
Para o dirigente, "está oficializado o período sombrio na Justiça potiguar, com a instauração de perseguições, insegurança jurídica, ilegalidades, burla a decisões judiciais e retirada de direitos".
Fonseca entende que só a união e a luta da categoria e a força do povo poderão dar um basta "neste regime autoritário".
"Nossa greve é por dignidade e terá uma relação transparente com a população", concluiu.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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