Trabalhadores e Trabalhadoras do judiciário votarão paralisação no dia 20 de agosto
- sábado, 16 de julho de 2016.
Cansados de esperar por posições concretas do presidente do TJRN sobre a pauta de reivindicações 2016, entregue no início do ano, os trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário decidiram marcar uma Assembléia Geral Extraordinária para o dia 20 de agosto, para deliberar sobre uma paralisação de advertência.
Esta decisão foi tirada, por unanimidade, em Assembléia Geral realizada neste sábado, 16, no Fórum Miguel Seabra, marcada para avaliar as negociações com o Tribunal de Justiça, entre outras questões.
Até este mês de julho já foram realizadas três audiências e não ocorreram avanços sobre as duas principais reivindicações da categoria, a fixação de uma data-base e a reposição salarial. As perdas salariais dos últimos cinco anos, conforme estudo do Dieese, está hoje em torno de 50 por cento, e o Judiciário do Rio Grande do Norte é um dos poucos da federação a não contar com uma data-base.
Para os trabalhadores e trabalhadoras presentes à assembleia ficou claro que o presidente do TJRN não atenderá a pauta e busca ganhar tempo, procrastinando de forma intencional, visto que está a poucos meses do final do seu mandato. Até agora tem se limitado a acenar com penduricalhos, que se é "bom" para os servidores da ativa, prejudica os atuais e futuros aposentados.
Foi muito criticado o discurso utilizado pelo presidente do TJRN de que a Lei de Responsabilidade Fiscal impede a reposição salarial dos servidores, embora esse argumento não valha para engordar os subsídios dos magistrados, que em janeiro próximo deverão ter novo reajuste, de cerca de 16% em seus vencimentos.
Também foi deliberado neste sábado a realização de um trabalho de esclarecimento e mobilização nos locais de trabalho, como preparação para a assembleia do dia 20 de agosto. Até lá a Diretoria tentará agilizar mais um audiência com o presidente do TJRN e iniciar visitas as comarcas e varas de Natal e do interior.
Sobre o outro ponto de pauta discutido, a desfiliação do SindJustiça da Central Única dos Trabalhadores, após intenso e demorado debate, foi decidida a criação de uma comissão, com participação de cinco membros, visando negociar uma saída para o problema.
Durante a assembleia alguns Diretores externaram que não se trata de uma questão política, mas financeira. A contribuição que era de R$ 8.700,00 mensais passou para R$ 9.560,00 este mês e foi suspensa.
O temor era de que o Sindicato tivesse seu CNPJ negativado nos órgãos de proteção ao crédito. Essa possibilidade foi descartada pelo diretor da CUT Bernardo Fonseca, que é um dos integrantes da comissão que negociará com a Central.
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Esta decisão foi tirada, por unanimidade, em Assembléia Geral realizada neste sábado, 16, no Fórum Miguel Seabra, marcada para avaliar as negociações com o Tribunal de Justiça, entre outras questões.
Até este mês de julho já foram realizadas três audiências e não ocorreram avanços sobre as duas principais reivindicações da categoria, a fixação de uma data-base e a reposição salarial. As perdas salariais dos últimos cinco anos, conforme estudo do Dieese, está hoje em torno de 50 por cento, e o Judiciário do Rio Grande do Norte é um dos poucos da federação a não contar com uma data-base.
Para os trabalhadores e trabalhadoras presentes à assembleia ficou claro que o presidente do TJRN não atenderá a pauta e busca ganhar tempo, procrastinando de forma intencional, visto que está a poucos meses do final do seu mandato. Até agora tem se limitado a acenar com penduricalhos, que se é "bom" para os servidores da ativa, prejudica os atuais e futuros aposentados.
Foi muito criticado o discurso utilizado pelo presidente do TJRN de que a Lei de Responsabilidade Fiscal impede a reposição salarial dos servidores, embora esse argumento não valha para engordar os subsídios dos magistrados, que em janeiro próximo deverão ter novo reajuste, de cerca de 16% em seus vencimentos.
Também foi deliberado neste sábado a realização de um trabalho de esclarecimento e mobilização nos locais de trabalho, como preparação para a assembleia do dia 20 de agosto. Até lá a Diretoria tentará agilizar mais um audiência com o presidente do TJRN e iniciar visitas as comarcas e varas de Natal e do interior.
Sobre o outro ponto de pauta discutido, a desfiliação do SindJustiça da Central Única dos Trabalhadores, após intenso e demorado debate, foi decidida a criação de uma comissão, com participação de cinco membros, visando negociar uma saída para o problema.
Durante a assembleia alguns Diretores externaram que não se trata de uma questão política, mas financeira. A contribuição que era de R$ 8.700,00 mensais passou para R$ 9.560,00 este mês e foi suspensa.
O temor era de que o Sindicato tivesse seu CNPJ negativado nos órgãos de proteção ao crédito. Essa possibilidade foi descartada pelo diretor da CUT Bernardo Fonseca, que é um dos integrantes da comissão que negociará com a Central.
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