2021 começa com denúncia de assédio moral contra servidores de Ourilândia, no Pará
- sexta-feira, 15 de janeiro de 2021.
O SindJustiça-RN solidariza-se com os trabalhadores e trabalhadoras do Tribunal de Justiça do Estado (TJPA), lotados na Comarca do município de Ourilândia, vítimas de assédio moral, e cobra celeridade na investigação dos fatos e a devida punição ao agressor.
Infelizmente casos de assédio moral são recorrentes no ambiente de trabalho das iniciativas pública e privada e no Poder Judiciário com frequência nos deparamos com denúncias de perseguição e preconceito de servidores públicos por seus superiores. O SindJustiça/RN manifesta sua indignação com o fato ocorrido e expressa solidariedade e apoio aos servidores agredidos.
A entidade faz ainda um apelo aos servidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande Norte, vamos fazer uma grande corrente de apoio aos companheiros do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (Sindju-PA), a luta dos trabalhadores precisa ser unificada. Compartilhe em suas redes sociais a mensagem de repúdio ao caso de Ourilândia (PA) e vamos todos lutar pelo fim do assédio moral!
Segue abaixo a nota de repúdio da Fenajud que explicar com mais detalhes o fato:
Na semana em que a Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) divulga decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de oficiar os tribunais brasileiros solicitando informações relativas ao cumprimento da Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Discriminação no Poder Judiciário, a categoria é surpreendida com mais um caso. Desta vez em Ourilândia, no estado do Pará. De acordo com informações do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (Sindju-PA), servidores e servidoras do Tribunal de Justiça do Estado (TJPA), lotados na Comarca do município paraense, denunciam que são vítimas de assédio moral provocado pelo magistrado titular da comarca, Juliano Dantas Jerônimo.
As informações que a Fenajud teve acesso dão conta de que no dia 7 deste mês, ao chegarem para o expediente de trabalho, os servidores foram impedidos de acessarem suas salas e desempenharem suas funções pela justificativa do magistrado de que a comarca passaria por uma correição extraordinária. Sendo assim, os trabalhadores e trabalhadoras que foram cedidos pela Prefeitura de Ourilândia do Norte seriam devolvidos(as) e que depois ele verificaria as medidas que tomaria com os demais funcionários públicos. A categoria aponta que desde a ida do Juiz para a cidade de Ourilândia do Norte, situação ficou complicada, pois o magistrado já havia cometido fatos parecidos na cidade de Uruará, no Pará.
De acordo com a categoria, o magistrado faz ameaças constantes aos servidores e as servidoras, inclusive indicando que mandaria prender os funcionários da comarca caso eles desobedecessem as suas ordens.
Dirigentes de entidades locais já se pronunciaram sobre o caso e apontam que levarão os fatos ao conhecimento da Corregedoria Nacional de Justiça. A Fenajud é totalmente favorável a esta decisão das entidades representativas, pois a postura do magistrado vai na contramão do que deve ser adotado no ambiente funcional, principalmente do Poder Judiciário.
Cobramos posicionamento das autoridades competentes e uma investigação isenta e responsável dos fatos.
A entidade ressalta, ainda, a importância de se debater e denunciar aos sindicatos locais os casos como este, de assédio moral, que infelizmente são comuns no país. Além disso, a Federação se coloca à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras da justiça do município e afirma que acompanhará o caso de perto, para evitar qualquer tipo de retaliação contra a categoria.
Por um ambiente de trabalho sadio e ético!
Pelo fim do assédio moral!
Fonte: Fenajud
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Infelizmente casos de assédio moral são recorrentes no ambiente de trabalho das iniciativas pública e privada e no Poder Judiciário com frequência nos deparamos com denúncias de perseguição e preconceito de servidores públicos por seus superiores. O SindJustiça/RN manifesta sua indignação com o fato ocorrido e expressa solidariedade e apoio aos servidores agredidos.
A entidade faz ainda um apelo aos servidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande Norte, vamos fazer uma grande corrente de apoio aos companheiros do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (Sindju-PA), a luta dos trabalhadores precisa ser unificada. Compartilhe em suas redes sociais a mensagem de repúdio ao caso de Ourilândia (PA) e vamos todos lutar pelo fim do assédio moral!
Segue abaixo a nota de repúdio da Fenajud que explicar com mais detalhes o fato:
Na semana em que a Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) divulga decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de oficiar os tribunais brasileiros solicitando informações relativas ao cumprimento da Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Discriminação no Poder Judiciário, a categoria é surpreendida com mais um caso. Desta vez em Ourilândia, no estado do Pará. De acordo com informações do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (Sindju-PA), servidores e servidoras do Tribunal de Justiça do Estado (TJPA), lotados na Comarca do município paraense, denunciam que são vítimas de assédio moral provocado pelo magistrado titular da comarca, Juliano Dantas Jerônimo.
As informações que a Fenajud teve acesso dão conta de que no dia 7 deste mês, ao chegarem para o expediente de trabalho, os servidores foram impedidos de acessarem suas salas e desempenharem suas funções pela justificativa do magistrado de que a comarca passaria por uma correição extraordinária. Sendo assim, os trabalhadores e trabalhadoras que foram cedidos pela Prefeitura de Ourilândia do Norte seriam devolvidos(as) e que depois ele verificaria as medidas que tomaria com os demais funcionários públicos. A categoria aponta que desde a ida do Juiz para a cidade de Ourilândia do Norte, situação ficou complicada, pois o magistrado já havia cometido fatos parecidos na cidade de Uruará, no Pará.
De acordo com a categoria, o magistrado faz ameaças constantes aos servidores e as servidoras, inclusive indicando que mandaria prender os funcionários da comarca caso eles desobedecessem as suas ordens.
Dirigentes de entidades locais já se pronunciaram sobre o caso e apontam que levarão os fatos ao conhecimento da Corregedoria Nacional de Justiça. A Fenajud é totalmente favorável a esta decisão das entidades representativas, pois a postura do magistrado vai na contramão do que deve ser adotado no ambiente funcional, principalmente do Poder Judiciário.
Cobramos posicionamento das autoridades competentes e uma investigação isenta e responsável dos fatos.
A entidade ressalta, ainda, a importância de se debater e denunciar aos sindicatos locais os casos como este, de assédio moral, que infelizmente são comuns no país. Além disso, a Federação se coloca à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras da justiça do município e afirma que acompanhará o caso de perto, para evitar qualquer tipo de retaliação contra a categoria.
Por um ambiente de trabalho sadio e ético!
Pelo fim do assédio moral!
Fonte: Fenajud
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