Em entrevista ao JS, em 2011, Barroso abordou possível indicação ao STF
- sexta-feira, 24 de maio de 2013.
Rudson Pinheiro Soares - jornalista
O advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso foi escolhido nesta quinta-feira, dia 23/05, pela presidente Dilma, para integrar o STF, na vaga deixada por Carlos Aires Brito, que foi aposentado.
Barroso precisará ter seu nome aprovado pelo Senado, após uma sabatina, para poder assumir a vaga de ministro. Como jurista, ele defendeu importantes causas junto ao Supremo, como a pesquisa científica com células-tronco, a interrupção da gravidez de feto anencefálico, a união estável homoafetiva, a não extradição do italiano Cesare Battisti, entre outras.
O escritório de advocacia Luís Roberto Barroso & Associados atua, contratado pelo Sisjern, contra a ADPF 192 e a ADI 4303, movidas pelo Governo do Estado, bem como atuou na defesa do MS movido pelo Sindicato que conseguiu a GTNS para todos, após vitória no Pleno do TJRN, quando Barroso sustentou oralmente o Mandado, em março de 2012.
Luís Roberto Barroso nasceu em Vassouras/RJ, no ano de 1958. É professor da UERJ, instituição em que se graduou e na qual se doutorou. Seu mestrado foi na Universidade de Yale, EUA.
Por duas ocasiões - em dezembro de 2011 e junho de 2012 - ele concedeu entrevista ao Jornal do Sisjern. Na primeira, ele falou sobre uma possível indicação para o STF. Abaixo, o trecho em que o assunto é abordado:
JS - O Sr pensa em ser ministro do STF?
LRBarroso - Eu vivo a vida que escolhi e sou muito feliz e realizado nela. No Brasil há certa percepção geral de que não há vida fora do poder. Eu vivi a minha vida toda fora do poder e não sinto nenhuma falta, portanto eu não tenho um projeto pessoal - e nem articulação - de ir para o STF. Mas quando eventualmente falam no meu nome eu fico lisonjeado e não trato com desimportâcia e nem com indiferença.
JS - Mas aceitaria?
LRBarroso - Depende do momento da vida, mas se algum presidente me convidasse - salvo se for num momento em que haja alguma situação especialíssima na minha vida - eu não recusaria. É uma missão para servir ao país. Já tendo satisfeito muitas das minhas necessidades materiais, eu já dedico uma parte razoável do meu tempo a pensar o Brasil: de fazer uma proposta de reforma política, de pensar uma reforma para a universidade, de fazer 10 propostas para o Brasil. Então eu não recusaria, mas eu não tenho certeza se lá é o meu lugar.
Voltar
O advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso foi escolhido nesta quinta-feira, dia 23/05, pela presidente Dilma, para integrar o STF, na vaga deixada por Carlos Aires Brito, que foi aposentado.
Barroso precisará ter seu nome aprovado pelo Senado, após uma sabatina, para poder assumir a vaga de ministro. Como jurista, ele defendeu importantes causas junto ao Supremo, como a pesquisa científica com células-tronco, a interrupção da gravidez de feto anencefálico, a união estável homoafetiva, a não extradição do italiano Cesare Battisti, entre outras.
O escritório de advocacia Luís Roberto Barroso & Associados atua, contratado pelo Sisjern, contra a ADPF 192 e a ADI 4303, movidas pelo Governo do Estado, bem como atuou na defesa do MS movido pelo Sindicato que conseguiu a GTNS para todos, após vitória no Pleno do TJRN, quando Barroso sustentou oralmente o Mandado, em março de 2012.
Luís Roberto Barroso nasceu em Vassouras/RJ, no ano de 1958. É professor da UERJ, instituição em que se graduou e na qual se doutorou. Seu mestrado foi na Universidade de Yale, EUA.
Por duas ocasiões - em dezembro de 2011 e junho de 2012 - ele concedeu entrevista ao Jornal do Sisjern. Na primeira, ele falou sobre uma possível indicação para o STF. Abaixo, o trecho em que o assunto é abordado:
JS - O Sr pensa em ser ministro do STF?
LRBarroso - Eu vivo a vida que escolhi e sou muito feliz e realizado nela. No Brasil há certa percepção geral de que não há vida fora do poder. Eu vivi a minha vida toda fora do poder e não sinto nenhuma falta, portanto eu não tenho um projeto pessoal - e nem articulação - de ir para o STF. Mas quando eventualmente falam no meu nome eu fico lisonjeado e não trato com desimportâcia e nem com indiferença.
JS - Mas aceitaria?
LRBarroso - Depende do momento da vida, mas se algum presidente me convidasse - salvo se for num momento em que haja alguma situação especialíssima na minha vida - eu não recusaria. É uma missão para servir ao país. Já tendo satisfeito muitas das minhas necessidades materiais, eu já dedico uma parte razoável do meu tempo a pensar o Brasil: de fazer uma proposta de reforma política, de pensar uma reforma para a universidade, de fazer 10 propostas para o Brasil. Então eu não recusaria, mas eu não tenho certeza se lá é o meu lugar.
Voltar