Ato Público com 700 pessoas marca segundo dia de greve dos trabalhadores da Justiça
- quarta-feira, 18 de março de 2015.
Um grande Ato Público com cerca de 700 pessoas na Praça Sete de Setembro, em Natal, marcou o segundo dia de greve dos trabalhadores do Judiciário Potiguar.
Por volta das 8h, parte dos presentes se deslocou até o plenário, para assistir a sessão do Pleno do TJRN. Não tendo na pauta nenhuma das medidas contra os servidores anunciadas pela presidente do Tribunal, Des. Cláudio Santos, os grevistas retornaram à Praça onde, por volta das 10h, fizeram um grande buzinaço contra o auxílio-moradia para os juízes. Como aconteceu na Sessão anterior, o TJRN dificultou a entrada dos trabalhadores no Plenário.
Os grevistas foram ainda na Assembleia Legislativa, onde conversaram com alguns deputados, inclusive o Líder do Governo, Fernando Mineiro (PT), e o Presidente da casa, Ezequiel Ferreira (PMDB), que se comprometeu em fazer com que o anteprojeto que congela a GTNS, enviado pelo TJRN, passe por todas as comissões necessárias ao tramite. Há casos nos quais se dispensa esta trajetória.
"Viemos à Assembleia Legislativa tentar evitar que se faça a injustiça pretendida pelo Presidente do TJRN. Tirar de quem ganha menos para dar a quem ganha mais", disse Bernardo Fonseca, diretor-coordenador do Sindicato da Justiça (Sisjern). O sindicalista se refere ao fato de Claudio Santos, na medida em que tenta tirar direitos dos trabalhadores, concede aumentos aos magistrados.
O movimento paredista começou nesta terça-feira, 17/03, com ampla adesão, só permanecendo no trabalho o número de servidores necessário ao cumprimento da Lei de Greve.
a categoria luta pela não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, em Sessão no dia 11/03, ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
Fotos: Estúdio Valmir Queiroz
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Por volta das 8h, parte dos presentes se deslocou até o plenário, para assistir a sessão do Pleno do TJRN. Não tendo na pauta nenhuma das medidas contra os servidores anunciadas pela presidente do Tribunal, Des. Cláudio Santos, os grevistas retornaram à Praça onde, por volta das 10h, fizeram um grande buzinaço contra o auxílio-moradia para os juízes. Como aconteceu na Sessão anterior, o TJRN dificultou a entrada dos trabalhadores no Plenário.
Os grevistas foram ainda na Assembleia Legislativa, onde conversaram com alguns deputados, inclusive o Líder do Governo, Fernando Mineiro (PT), e o Presidente da casa, Ezequiel Ferreira (PMDB), que se comprometeu em fazer com que o anteprojeto que congela a GTNS, enviado pelo TJRN, passe por todas as comissões necessárias ao tramite. Há casos nos quais se dispensa esta trajetória.
"Viemos à Assembleia Legislativa tentar evitar que se faça a injustiça pretendida pelo Presidente do TJRN. Tirar de quem ganha menos para dar a quem ganha mais", disse Bernardo Fonseca, diretor-coordenador do Sindicato da Justiça (Sisjern). O sindicalista se refere ao fato de Claudio Santos, na medida em que tenta tirar direitos dos trabalhadores, concede aumentos aos magistrados.
O movimento paredista começou nesta terça-feira, 17/03, com ampla adesão, só permanecendo no trabalho o número de servidores necessário ao cumprimento da Lei de Greve.
a categoria luta pela não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pelo Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos; pela fixação de uma data-base para a categoria; e pela progressão funcional, conforme lei.
Entre as medidas de Santos, está a Portaria que dispensou os Diretores de Secretaria, já tornada sem efeito por ato do Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do TJRN, Luiz Alberto Dantas Filho, que atendeu pleito liminar solicitado por Ação Civil Pública do Sindicato da Justiça (Sisjern). Agravo de Instrumento da PGE sobre a questão foi negado pelo Des. Vivaldo Pinheiro, que manteve o entendimento de Dantas Filho.
A greve foi deflagrada após o Pleno do TJRN, em Sessão no dia 11/03, ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS). Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra - do magistrado Jarbas Bezerra - outro anteprojeto, que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio).
Na ocasião, a equipe de foto/filmagem do Sindicato da Justiça (Sisjern) foi impedida de ter acesso à Sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sindicato. Os anteprojetos seguem para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
Fotos: Estúdio Valmir Queiroz
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