Caravana da Anistia julga processos de potiguares e paraibanos
- terça-feira, 24 de agosto de 2010.
Brasília, 19/08/2010 (MJ) - A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça realiza na próxima quinta-feira (26), em Natal, a 42ª Caravana da Anistia, que apreciará requerimentos de anistia política de potiguares e paraibanos. A atividade será realizada na Assembléia Legislativa do Estado Rio Grande do Norte, a partir de 9h30. A ação, além do apoio da Assembléia Legislativa, conta com o incentivo da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Na ocasião, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República realizará inauguração do Memorial "Pessoas Imprescindíveis" em homenagem post mortem a Luiz Ignácio Maranhão Filho, jornalista e ex-deputado estadual, que teve o mandato cassado durante o regime militar. Luiz Ignácio permanece desaparecido desde 1972, quando foi preso por agentes do DOI-CODI em São Paulo. Seu processo de anistia política também será apreciado durante a Caravana.
Além do presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, participam da 42ª edição o ministro da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, o presidente da Assembléia Legislativa, Robinson Mesquita de Faria, entre outras autoridades.
18 estados
A Caravana da Anistia já percorreu 18 estados e apreciou publicamente mais de 800 processos desde que foi implantada, em 2008. Entre os anistiados estão personalidades como o educador Paulo Freire, o líder seringueiro Chico Mendes, o Coronel Lamarca, o jornalista Ziraldo, os governadores Leonel Brizola e Miguel Arraes, o presidente João Goulart e o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, entre outras centenas de brasileiros anônimos que foram atingidos por atos de exceção da ditadura militar.
Em funcionamento desde 2001, a Comissão de Anistia analisa processos de quem foi perseguido politicamente no Brasil entre 1946 e 1988. Nestes quase dez anos, foram julgados cerca de 57 mil processos - 33 mil foram deferidos, e em 12 mil houve algum tipo de reparação econômica.
O projeto das Caravanas visa, sobretudo, reparar simbolicamente àqueles que sofreram perseguição política e desenvolver política pública de educação em direitos humanos com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a memória política brasileira, de modo a estimular e difundir os temas da anistia política, da democracia e da justiça de transição.
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Na ocasião, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República realizará inauguração do Memorial "Pessoas Imprescindíveis" em homenagem post mortem a Luiz Ignácio Maranhão Filho, jornalista e ex-deputado estadual, que teve o mandato cassado durante o regime militar. Luiz Ignácio permanece desaparecido desde 1972, quando foi preso por agentes do DOI-CODI em São Paulo. Seu processo de anistia política também será apreciado durante a Caravana.
Além do presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, participam da 42ª edição o ministro da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, o presidente da Assembléia Legislativa, Robinson Mesquita de Faria, entre outras autoridades.
18 estados
A Caravana da Anistia já percorreu 18 estados e apreciou publicamente mais de 800 processos desde que foi implantada, em 2008. Entre os anistiados estão personalidades como o educador Paulo Freire, o líder seringueiro Chico Mendes, o Coronel Lamarca, o jornalista Ziraldo, os governadores Leonel Brizola e Miguel Arraes, o presidente João Goulart e o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, entre outras centenas de brasileiros anônimos que foram atingidos por atos de exceção da ditadura militar.
Em funcionamento desde 2001, a Comissão de Anistia analisa processos de quem foi perseguido politicamente no Brasil entre 1946 e 1988. Nestes quase dez anos, foram julgados cerca de 57 mil processos - 33 mil foram deferidos, e em 12 mil houve algum tipo de reparação econômica.
O projeto das Caravanas visa, sobretudo, reparar simbolicamente àqueles que sofreram perseguição política e desenvolver política pública de educação em direitos humanos com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a memória política brasileira, de modo a estimular e difundir os temas da anistia política, da democracia e da justiça de transição.
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