Fenajud apoia movimento grevista do Rio Grande do Norte
- quarta-feira, 1 de abril de 2015.
Nesse momento de acirramento da luta dos companheiros do Sisjern que combatem os desmandos da gestão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal da FENAJUD declaram mais uma vez seu apoio ao movimento grevista por entender que essa é uma luta justa da categoria.
Desde o dia 11 de março, quando foi votado no Pleno do TJRN o congelamento da Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS) dos servidores e se revogou o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio), a categoria tem lutado e conta com o apoio da Fenajud contra os atentados aos direitos adquiridos pelos servidores do Judiciário Potiguar.
Sem abertura de diálogo para negociação, a categoria deflagrou greve no dia 17 de março e, desde então, as mobilizações tem acontecido quase que diariamente. Diversas entidades de diferentes estados já declararam seu apoio à luta dos servidores potiguares e as manifestações de solidariedade crescem com o passar dos dias.
De acordo com o presidente da FENAJUD, Luiz Fernando Pereira Souza, a greve é legal e a situação que os trabalhadores e trabalhadoras estão enfrentando no Rio Grande do Norte representa "o pior dos mundos", pois é uma luta contra retirada de direitos, quando o que deveria acontecer era a ampliação de direitos para os servidores. "Já estivemos presentes e agora estamos acompanhando para ver se vai haver avanço na direção de uma solução. Poderemos comparecer novamente se for da intenção dos nossos colegas, pois estamos solidários, inclusive para ajudar na intermediação de qualquer negociação", disse.
Ao analisar a conjuntura em que se dá a resistência dos companheiros, Luiz Fernando avalia que fatores como a inflação provocam estrangulamento na renda do trabalhador e que hoje a Lei da Responsabilidade Fiscal tem, na verdade, cumprido um papel de Lei da "Irresponsabilidade Social", contribuindo com esse estrangulamento na renda dos trabalhadores.
"São os magistrados que administram o orçamento dos tribunais e isso leva a uma disputa desleal, porque os servidores não são chamados para opinar sobre isso. Não são ouvidos. E, quando são ouvidos, não se põe em prática [o que foi sugerido por eles]. Estão entrando na seara da irresponsabilidade, da ilegalidade, aprovando benefícios absolutamente indevidos como o Auxílio-Moradia e, consequentemente, comprometem o orçamento do órgão. A selvageria de luta por orçamento público se torna um benefício para os magistrados e um malefício para os trabalhadores. Os que deveriam ser os guardiões da lei estão se portando mal com o dinheiro público", afirma Luiz Fernando. E completa: "Estamos a postos. Dispostos e de pé nessa luta".
Fonte: fenajud.org.br
27.03.2015
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Desde o dia 11 de março, quando foi votado no Pleno do TJRN o congelamento da Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS) dos servidores e se revogou o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio), a categoria tem lutado e conta com o apoio da Fenajud contra os atentados aos direitos adquiridos pelos servidores do Judiciário Potiguar.
Sem abertura de diálogo para negociação, a categoria deflagrou greve no dia 17 de março e, desde então, as mobilizações tem acontecido quase que diariamente. Diversas entidades de diferentes estados já declararam seu apoio à luta dos servidores potiguares e as manifestações de solidariedade crescem com o passar dos dias.
De acordo com o presidente da FENAJUD, Luiz Fernando Pereira Souza, a greve é legal e a situação que os trabalhadores e trabalhadoras estão enfrentando no Rio Grande do Norte representa "o pior dos mundos", pois é uma luta contra retirada de direitos, quando o que deveria acontecer era a ampliação de direitos para os servidores. "Já estivemos presentes e agora estamos acompanhando para ver se vai haver avanço na direção de uma solução. Poderemos comparecer novamente se for da intenção dos nossos colegas, pois estamos solidários, inclusive para ajudar na intermediação de qualquer negociação", disse.
Ao analisar a conjuntura em que se dá a resistência dos companheiros, Luiz Fernando avalia que fatores como a inflação provocam estrangulamento na renda do trabalhador e que hoje a Lei da Responsabilidade Fiscal tem, na verdade, cumprido um papel de Lei da "Irresponsabilidade Social", contribuindo com esse estrangulamento na renda dos trabalhadores.
"São os magistrados que administram o orçamento dos tribunais e isso leva a uma disputa desleal, porque os servidores não são chamados para opinar sobre isso. Não são ouvidos. E, quando são ouvidos, não se põe em prática [o que foi sugerido por eles]. Estão entrando na seara da irresponsabilidade, da ilegalidade, aprovando benefícios absolutamente indevidos como o Auxílio-Moradia e, consequentemente, comprometem o orçamento do órgão. A selvageria de luta por orçamento público se torna um benefício para os magistrados e um malefício para os trabalhadores. Os que deveriam ser os guardiões da lei estão se portando mal com o dinheiro público", afirma Luiz Fernando. E completa: "Estamos a postos. Dispostos e de pé nessa luta".
Fonte: fenajud.org.br
27.03.2015
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