Trabalhadores do Judiciário Potiguar aprovam Estado de Greve
- quarta-feira, 21 de janeiro de 2015.
Sob fortíssimo calor da manhã desta quarta-feira, 21/01 - com a presença de cerca de mil sindicalizados ao Sisjern - os trabalhadores do Judiciário Potiguar decidiram - durante o que seria o primeiro dia de greve - suspender o movimento paredista, mantendo, porém, Estado de Greve.
Tal decisão se deu em função de licença médica de 10 dias, iniciada no dia anterior, do Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos.
Considerando que a greve é principalmente contra as medidas anunciadas por Santos, a categoria entendeu que o movimento paredista não teria efeito durante sua licença, já que o seu substituto na Presidência do Tribunal, Des. Amilcar Maia, que recebeu os grevistas, informou que, na condição de interino, não revogaria ações administrativas do titular.
Antes da Assembléia - que foi realizada na Praça Sete de Setembro, em frente à sede do TJRN - os trabalhadores do Judiciário, vestindo branco, se deslocaram às dependências internas do Tribunal, para assistirem a Sessão do Pleno do TJ. O pedido de ilegalidade da greve, feito pelo Presidente do TJRN, não foi colocado em pauta.
De volta à Praça, após intenso e reflexivo debate, a categoria - por ampla maioria, percebida através de contraste visual - aprovou a suspensão da greve e a manutenção do Estado de Greve. Para Bernardo Fonseca, dirigente do Sisjern, a suspensão não enfraquece o movimento. "A categoria continua unida, mobilizada e com disposição para a greve", disse.
Os trabalhadores do Judiciário Potiguar reivindicam a revogação imediata das dispensas dos Diretores de Secretaria; a não implementação do pacote de medidas anunciadas por Cláudio Santos; a fixação de data-base; e a Progressão funcional, conforme determina a lei.
As medidas anunciadas por Cláudio Santos, entre outras coisas, preveem congelamento da GTNS e da GAE, extinção da IT e - o que já ocorreu, através de portarias - extinções das gratificações de gabinete, para servidores efetivos, e da de Diretores de Secretarias, tendo sido estes dispensados dos cargos que ocupavam.
O Sindicato ainda aguarda resposta do Presidente do Tribunal sobre reiterados pedidos de audiência solicitado pela entidade.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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Tal decisão se deu em função de licença médica de 10 dias, iniciada no dia anterior, do Presidente do TJRN, Des. Cláudio Santos.
Considerando que a greve é principalmente contra as medidas anunciadas por Santos, a categoria entendeu que o movimento paredista não teria efeito durante sua licença, já que o seu substituto na Presidência do Tribunal, Des. Amilcar Maia, que recebeu os grevistas, informou que, na condição de interino, não revogaria ações administrativas do titular.
Antes da Assembléia - que foi realizada na Praça Sete de Setembro, em frente à sede do TJRN - os trabalhadores do Judiciário, vestindo branco, se deslocaram às dependências internas do Tribunal, para assistirem a Sessão do Pleno do TJ. O pedido de ilegalidade da greve, feito pelo Presidente do TJRN, não foi colocado em pauta.
De volta à Praça, após intenso e reflexivo debate, a categoria - por ampla maioria, percebida através de contraste visual - aprovou a suspensão da greve e a manutenção do Estado de Greve. Para Bernardo Fonseca, dirigente do Sisjern, a suspensão não enfraquece o movimento. "A categoria continua unida, mobilizada e com disposição para a greve", disse.
Os trabalhadores do Judiciário Potiguar reivindicam a revogação imediata das dispensas dos Diretores de Secretaria; a não implementação do pacote de medidas anunciadas por Cláudio Santos; a fixação de data-base; e a Progressão funcional, conforme determina a lei.
As medidas anunciadas por Cláudio Santos, entre outras coisas, preveem congelamento da GTNS e da GAE, extinção da IT e - o que já ocorreu, através de portarias - extinções das gratificações de gabinete, para servidores efetivos, e da de Diretores de Secretarias, tendo sido estes dispensados dos cargos que ocupavam.
O Sindicato ainda aguarda resposta do Presidente do Tribunal sobre reiterados pedidos de audiência solicitado pela entidade.
Rudson Pinheiro Soares - Jornalista
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