Centrais convocam greve geral contra reformas da Previdência e Trabalhista
- terça-feira, 28 de março de 2017.
Nove centrais sindicais convocaram para 28 de abril uma greve geral, 28 anos após a última vez em que isso ocorreu no Brasil, com o objetivo de parar o país contra as reformas da Previdência e Trabalhista e contra o projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados.
Reunidos por pouco mais de duas horas, na tarde de segunda-feira (27), na sede da UGT (União Geral dos Trabalhadores), em São Paulo, dirigentes dessas centrais chegaram a um acordo sobre a convocação da data. A decisão reflete a crescente rejeição aos projetos que o governo de Michel Temer tenta aprovar ou já aprovou no Congresso Nacional.
O acordo entre as centrais de convocação da greve geral saiu após muitas tentativas frustradas por conta das divergências nos últimos meses. A aprovação sumária na Câmara do projeto que permite a terceirização de todos os postos de trabalho teve forte influência nesse acordo.
A decisão do presidente da República, Michel Temer, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), de pôr em votação um projeto de 18 anos atrás, enviado ao Legislativo pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), teria causado grande descontentamento até nas centrais que apoiam o governo.
É o caso da Força Sindical, cujo presidente, o deputado federal Paulinho, assina a convocatória, e uma das que mais resistia à proposta de tentar parar o país contra os projetos de Temer.
Outro elemento impulsionador dessa convocação foi o impacto das grandes manifestações do dia 15 de março contra as reformas que reduzem direitos previdenciários. Das centrais sindicais, apenas a CSP-Conlutas e a Intersindical vinham defendendo nos últimos meses a construção da greve geral.
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Reunidos por pouco mais de duas horas, na tarde de segunda-feira (27), na sede da UGT (União Geral dos Trabalhadores), em São Paulo, dirigentes dessas centrais chegaram a um acordo sobre a convocação da data. A decisão reflete a crescente rejeição aos projetos que o governo de Michel Temer tenta aprovar ou já aprovou no Congresso Nacional.
O acordo entre as centrais de convocação da greve geral saiu após muitas tentativas frustradas por conta das divergências nos últimos meses. A aprovação sumária na Câmara do projeto que permite a terceirização de todos os postos de trabalho teve forte influência nesse acordo.
A decisão do presidente da República, Michel Temer, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), de pôr em votação um projeto de 18 anos atrás, enviado ao Legislativo pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), teria causado grande descontentamento até nas centrais que apoiam o governo.
É o caso da Força Sindical, cujo presidente, o deputado federal Paulinho, assina a convocatória, e uma das que mais resistia à proposta de tentar parar o país contra os projetos de Temer.
Outro elemento impulsionador dessa convocação foi o impacto das grandes manifestações do dia 15 de março contra as reformas que reduzem direitos previdenciários. Das centrais sindicais, apenas a CSP-Conlutas e a Intersindical vinham defendendo nos últimos meses a construção da greve geral.
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